quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Desafio: aprender!


O Chinês é uma das línguas mais faladas do mundo e a economia chinesa está em rápida expansão além fronteiras, especialmente no mercado Europeu.

Do que está à espera?
Invista em formação, valorize-se e cria novas oportunidade profissionais e de negócio!

Inscrições já abertas!
www.prochinese.pt




quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Revoluções e recomeços

Novos lugares. Novas aventuras. Novas ruas, novas caras, novos hábitos.

Sorrisos.

Pessoas que trazem esses sorrisos com elas e que reflectem os meus.

Novas coisas. Novas aprendizagens. Novas vontades. novas oportunidades.

Tudo isto me tem sido proporcionado. Por aquilo que tem estado sempre lá: garra, vontade, força e apoio daqueles que me amam.

Por isso agora estou de volta à linda Lisboa. Por isso agora construo algo novo, sólido e com futuro (espero).

Por isso, apresento-vos o meu novo desafio:



Venham conhecer a nossa oferta de formação numa língua que é a mais falada do mundo! O saber não ocupa lugar e podem abrir portas a novas oportunidades e desafios!

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Presença a oferecer livros!

Passatempo da editorial presença onde podem ganhar livros...aproveitem já esta oportunidade!

http://livros grátis.presenca.pt/27820

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Crónica de um disparo V

       Devia ela ver-se, reflectida nos lagos dos olhares alheios, nos lagos dos negros olhos do caçador. Caçador furtivo, sub-reptício, silencioso avaliador - devia agora vê-la: recolhida sobre si, fechada na sua carapaça, puxando os retalhos da armadura por ele fendida, buscando uma forma de se reconstruir, de suturar o rasgão profundo e sangrento que o golpe por ele desferido deixou no âmago do seu ser, no centro da sua confiança.

      Perdida, certo? Fora de tudo, esquecida do mundo e pelo mundo, certo? Sucesso, caçador, obtivestes. Parcial, pelo menos. Perdida está a fera, selvagem já não tanto. Perdida, mas já não tanto talvez. Encarando-se, desarmada, com a insignificância do seu ser e as falhas profundas do seu estar e viver, eis a fera ferida - perdida em reflexão, perdida na sua desconstrução, perdida e escondida a tratar suas feridas.

      Deviam vê-la, a apanhar os pedaços de si que a chumbada do caçador arrancou, pronta a reerguer-se renovada e cintilante. Deviam vê-la, perdida em si, perdida de rumo, buscando formas de se reconstruir, renovando-se e sendo melhor. Devia vê-la o caçador, que pouca ideia faz dos danos que causou. Devia vê-la bem, no seu habitat, para ver que há mais na fera que as suas limitações, do que o alvo que atingiu.

Crónica de um disparo VI

      Devia vê-lo, ela, sem os pudores habituais da fera que estranha o caçador de tiro certeiro. Devia vê-lo, a fera ferida, de olhos bem abertos e desprovida de preconceitos, ignorando a dor por ele causada e focando-se no despertar que lhe trouxe o seu disparo.

      Devias ver o caçador, criança selvagem e perdida. Devias vê-lo atentamente, com cuidado e zelo, com atenção e analiticamente. Fera és, mas não desprovida de intelecto, correcto? Observa, fera, com intenção e atenção, silenciosamente - enquanto ele te observa e ataca. Lê entre as linhas, interpreta o gesto, respira no seu olhar.

      Deviam vê-lo, o caçador. Jogando o seu isco, frio e distante, altivo e sabedor. O caçador certeiro, de mira bem afinada, rápido no cálculo do disparo. Enquanto prepara o seu tiro, observai-o bem - muito se pode ver na forma como a mão envolve a culatra, como o dedo se molda ao gatilho e a força suave ao premi-lo; muito se pode deduzir da rotação do ombro, da contracção do bicípide, da constante pressão muda que levará ao disparo eventual.

Criacionismos

Fazem-se os homens de anseios e valores
Sobre coisa nula de sentido
Senhores de tantos domínios imaginados.

Fazem-se os homens de cores e sentidos
Paladares de estímulos escondidos
Sacerdotes de navios inacabados.

Fazem-se os homens a si mesmos
Reinventando noções e nações
Sacrílegos pensadores empedernidos de crenças.

Fazem-se os homens maiores que a vida
Menores que o sonho emudecido de uma era
Sorteando contradições que suas são mas que renegam.

Fazem-se os homens e desfazem-se assim
Constructos mentais com resposta biológica
Façai-vos, homens, reinventai toda esta quimera.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Lingering hope

> And still, after all the aches and all the pain, this heart has not been broken beyond repair... Still it lingers with its shards grasping a small ray of hope.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Línguas... Para que vos quero!

"Línguas contra o Alzeimer

Quem deseja manter a mente em boa forma, deve aprender línguas. Os conhecimentos linguísticos podem proteger-nos da demência. Assim ficou demonstrado em muitos estudos científicos. A idade dos alunos não tem nenhuma importância. O que importa é que o cérebro seja exercitado regularmente. A aprendizagem de vocabulário ativa diferentes área cerebrais. Estas regiões controlam processos cognitivos importantes. Por isso, os poliglotas possuem uma maior capacidade de atenção. Também possuem uma maior capacidade de concentração. Mas o multilinguismo apresenta ainda outras vantagens. Os poliglotas têm um maior poder de decisão. Tomam decisões mais rapidamente. Isso acontece porque o seu cérebro aprendeu a escolher. Conhece sempre dois vocábulos para a mesma coisa. Cada um destes termos representa uma possível opção. Deste modo, os poliglotas têm de tomar decisões constantemente. O seu cérebro está habituado a escolher entre várias opções. E este treino não estimula unicamente as áreas cerebrais responsáveis pela linguagem. São muitas as áreas cerebrais que beneficiam com o multilinguismo. As competências linguísticas supõem também um controlo cognitivo mais eficaz. Claro que a aprendizagem de línguas não vai impedir a demência. Porém, a doença pode tardar a desenvolver-se. E os cérebros das pessoas multilingues tendem a compensar melhor os seus efeitos. Os sintomas da demência aparecem de uma forma menos acentuada nas pessoas que aprendem línguas. A confusão e o esquecimento não ocorrem de uma forma tão acentuada. A aquisição de uma língua beneficia assim tanto os mais velhos como os mais novos. E quanto mais línguas aprendemos mais fácil se torna aprender outras. Assim, em vez de tantos medicamentos devíamos antes agarrar-nos ao dicionário."

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domingo, 12 de janeiro de 2014

Crónica de um disparo IV

                 Deviam vê-lo. De olhar sedento de sangue e glória,na sua ânsia de desconstruir a criança selvagem. Deviam vê-lo. De olhar sorridente e sedutor, na sua forma de despir de sociedade e pudores a sua presa. Atento caçador, de analítico olhar, que apenas com um relance medite e avaliaste a tua presa e indigna a consideraste. Apenas com um disparo, perspicaz caçador, acertaste em cheio no âmago da tímida verdade que a fera lutava para esconder em si e, mais que tudo, de si.

Deviam vê-lo, agora silencioso, à espera, fingindo não a ver. Devia vê-la, atentamente, apreciando e avaliando o estrago que fez.

Devia ver-se, ela, a fera. Devia obrigar-se a enfrentar o que o "predador" pôs a nu. Aquilo que tanto se esforçou por reprimir e ocultar de si mesma, criança selvagem; que o bravo caçador, na sua candura, franqueza e frieza, a forçou a encarar.