Perdida,certo? Fora de tudo,esquecida do mundo,certo?
Era isso que se procurava,uma metáfora da criança selvagem,fora das regras,à margem da norma. Uma mirada oca e alheada de criatura ferida,de fera com instintos ao rubro.
Deviam vê-la agora. Pobre alma,retalhada em remendos que pouco e mal se mantinham juntos. Deviam vê-la,olhos escancarados com o espanto daqueles a quem é roubada a ilusão. O olhar alheado de quem se viu rechaçado e desprovido de esperança. Olhos vagos, de lume quase apagado,criança receosa de mãos fechadas - com a alma exposta no escrútinio de um alguém que não deveria tanto ler nela.
nas asas fosforescentes da noctívaga borboleta, nascem sonhos e crescem vocábulos, qual fio de seda do Japão
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Crónica de um disparo I
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