Oh Senhor da Escuridão, Daemos e Phobos da minha alma, porque me atormentais? Receio insano, temor sobre-humano, medo irracional!
Oh Senhora da Solidão, Somnus onírico do meu futuro, porque me esqueceis? Vazio expansivo, vácuo interminável, sofrer não justificado!
Oh irmão da alma, sangue do meu sentir, porque me haveis abandonado? Conforto frio, carinho vão, toque inócuo!
Oh anjo negro, paixão tépida da minha existência, porque vos levaram de mim? Desejo inacabado, anseio pútrido, amor sem mim!
Oh minha melhor parte, Irmã e Mestre do meu ser, porque me deixastes? Companhia ausente, apoio esquecido, saudade premente!
Oh Ego, eu que mais te escondes, porque sofremos assim? Ânsias, anseios, sonhos!" Falhas, derrotas, vidas perdidas!
Oh companheiros, secretos camaradas da minha esperança, porque não a alimentais? Sonho presente, querer constante, futuro que não mais!
Oh, meus amigos, não mais! Fazei da tristeza, riso; do sonho, verdade; da mágoa, lembrança; da saudade, amor! Vinde cantar uma lágrima e dançar no batimento de corações que anseiam sempre por mais!
Ah-HA! Luz ao fundo do túnel! :) Excelente maneira de a descrever com um toque muito pessoal! Gostei!
ResponderEliminarObrigada, muito obrigada!
ResponderEliminarPor acaso enquanto escrevia senti-me próxima do teu modo de escrever, um pouquinho. Há que explorar os diferentes escritores que vivem em nós, à guisa de homenagem ao nosso amigo Fernando!