quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Lingering hope

> And still, after all the aches and all the pain, this heart has not been broken beyond repair... Still it lingers with its shards grasping a small ray of hope.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Línguas... Para que vos quero!

"Línguas contra o Alzeimer

Quem deseja manter a mente em boa forma, deve aprender línguas. Os conhecimentos linguísticos podem proteger-nos da demência. Assim ficou demonstrado em muitos estudos científicos. A idade dos alunos não tem nenhuma importância. O que importa é que o cérebro seja exercitado regularmente. A aprendizagem de vocabulário ativa diferentes área cerebrais. Estas regiões controlam processos cognitivos importantes. Por isso, os poliglotas possuem uma maior capacidade de atenção. Também possuem uma maior capacidade de concentração. Mas o multilinguismo apresenta ainda outras vantagens. Os poliglotas têm um maior poder de decisão. Tomam decisões mais rapidamente. Isso acontece porque o seu cérebro aprendeu a escolher. Conhece sempre dois vocábulos para a mesma coisa. Cada um destes termos representa uma possível opção. Deste modo, os poliglotas têm de tomar decisões constantemente. O seu cérebro está habituado a escolher entre várias opções. E este treino não estimula unicamente as áreas cerebrais responsáveis pela linguagem. São muitas as áreas cerebrais que beneficiam com o multilinguismo. As competências linguísticas supõem também um controlo cognitivo mais eficaz. Claro que a aprendizagem de línguas não vai impedir a demência. Porém, a doença pode tardar a desenvolver-se. E os cérebros das pessoas multilingues tendem a compensar melhor os seus efeitos. Os sintomas da demência aparecem de uma forma menos acentuada nas pessoas que aprendem línguas. A confusão e o esquecimento não ocorrem de uma forma tão acentuada. A aquisição de uma língua beneficia assim tanto os mais velhos como os mais novos. E quanto mais línguas aprendemos mais fácil se torna aprender outras. Assim, em vez de tantos medicamentos devíamos antes agarrar-nos ao dicionário."

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domingo, 12 de janeiro de 2014

Crónica de um disparo IV

                 Deviam vê-lo. De olhar sedento de sangue e glória,na sua ânsia de desconstruir a criança selvagem. Deviam vê-lo. De olhar sorridente e sedutor, na sua forma de despir de sociedade e pudores a sua presa. Atento caçador, de analítico olhar, que apenas com um relance medite e avaliaste a tua presa e indigna a consideraste. Apenas com um disparo, perspicaz caçador, acertaste em cheio no âmago da tímida verdade que a fera lutava para esconder em si e, mais que tudo, de si.

Deviam vê-lo, agora silencioso, à espera, fingindo não a ver. Devia vê-la, atentamente, apreciando e avaliando o estrago que fez.

Devia ver-se, ela, a fera. Devia obrigar-se a enfrentar o que o "predador" pôs a nu. Aquilo que tanto se esforçou por reprimir e ocultar de si mesma, criança selvagem; que o bravo caçador, na sua candura, franqueza e frieza, a forçou a encarar.